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Artista Terceirense expõe no Museu do Louvre



Chama-se Tiago Azevedo, nasceu na Terceira e vai expor no Museu do Louvre, em Paris, num evento que chega a acolher 18 mil pessoas.

É arquiteto de formação, mas é à pintura e à ilustração que Tiago Azevedo, terceirense, mais se tem dedicado. Agora vai expor no Museu do Louvre, em Paris, no Art Shopping Event, um evento que acolhe mais de 18 mil pessoas. “Estou muito contente com a oportunidade de expandir aquilo que faço junto de pessoas que se interessam”, disse ao DI, adiantando que o convite partiu da organização da exposição, que teve conhecimento do seu percurso depois de um intenso trabalho de promoção nas redes sociais - o ilustrador e pintor publica frequentemente fotografias das suas obras e vídeos que mostram o processo de criação.

O artista, que vive há um ano e meio em Munique, na Alemanha, vai estar presente no Carrousel du Louvre, num momento que junta mais de 450 artistas de todo o mundo e que é considerado incontornável no mundo artístico, com a obra “The frog king”. A peça, explica o autor, está integrada numa série composta por dez quadros, intitulada “Märchen” (fadas) e que é inspirada nos contos e nas histórias dos irmãos Grimm. A ideia por detrás de “The frog king”, refere, passa por captar, na expressão da figura retratada - a princesa apaixonada pelo sapo -, o equilíbrio entre a aceitação e a insatisfação. É na fantasia e na religião, aliás, que Tiago Azevedo melhor se move. São esses os temas que prefere pintar. Tem gosto por pintura sobre tela e por ilustração e tem sido convidado para ilustrar livros de contos fantásticos e outros trabalhos ligados ao merchandising.



“Gosto de criaturas fantásticas, doscontos alemães, dos irmãos Grimm e do lado negro das histórias”, sublinhou. A mudança para Alemanha pode estar relacionada com essa preferência. “Vive-se aqui um ambiente muito diferente”, afirma, adiantando que a transição para aquele país esteve mais ligada à procura por oportunidades na área da arquitetura, mas acabou por lhe abrir outras portas, que são hoje igualmente importantes. “Quis ter uma experiência alémfronteiras e a Alemanha e Munique estavam e estão em grande expansão, com propostas de trabalho muito interessantes. Vim pela arquitetura, mas acabei por dedicarme à pintura e à ilustração e surpreendentemente tem corrido muito bem. Essa área acabou por tomar conta da minha vida”, afirmou.

in Diário Insular

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