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Festival leva concerto inédito ao ponto mais alto de Portugal, na ilha do Pico


Festival leva concerto inédito ao ponto mais alto de Portugal, na ilha do Pico – O ponto mais alto de Portugal, na ilha do Pico, Açores, acolhe em janeiro um concerto inédito de violoncelo, informou hoje a organização do Montanha Pico Festival.

Festival leva concerto inédito ao ponto mais alto de Portugal, na ilha do Pico – “O concerto, no dia 23 de janeiro, vai acontecer na cratera no piquinho. Para este evento único, as pessoas têm de se registar para a subida à Montanha”, afirmou Terry Costa, diretor artístico da MiratecArts, associação que promove a segunda edição do Montanha Pico Festival, evento que pretende “incentivar o mundo a visitar e a aventurar-se na ilha açoriana, no inverno”.

Terry Costa explicou que o primeiro concerto de violoncelo na montanha do Pico, que com 2.351 metros de altitude é o ponto mais alto de Portugal, vai estar a cargo do “violoncelista Guilherme Rodrigues, que “reside em Lisboa e que tem estado a compor especificamente para tocar na Montanha do Pico, num evento planeado com a empresa turística EPICO”.

“Todos os eventos [do Festival] têm a ver com a temática da Montanha do Pico, sejam as próprias exposições de pintura, fotografia ou escultura. Este evento, além de ser um festival de artes para promover a ilha Montanha e as suas utilidades durante o inverno, tem também objetivos de conservar a cultura de regiões montanhosas”, frisou Terry Costa.

O diretor artístico da MiratecArts disse que a segunda edição do Montanha Pico Festival integra, também, a realização, aos domingos, do evento o “Chá na Casa da Montanha”, espaço que dá apoio a quem sobe até ao ponto mais alto do país e onde serão apresentadas histórias, livros e arte relacionadas com a cultura montanhosa.

“O mês de janeiro será repleto de eventos, desde lançamentos de livros, workshops para crianças, exposições de pintura, fotografia e escultura em várias localidades da ilha, nomeadamente na Gare Marítima da Madalena, na Câmara Municipal, na Casa da Montanha e no Museu dos Baleeiros”, acrescentou, revelando ainda que as quartas-feiras estão destinadas a sessões de curtas-metragens.

O festival, que decorre de 01 a 31 de janeiro, compreende a apresentação de dois filmes, um dos quais intitulado “Cinzento e Negro”, uma longa-metragem de Luís Filipe Rocha, filmada nas ilhas do Pico e Faial e que vai ter a sua pré-estreia nacional no festival, e ainda o filme “A Hora do Lobo”, de Jean-Jacques Annard.

Terry Costa explicou que o festival incentiva a criação de projetos relacionados com “a montanha ou montanhas do mundo”, ao mesmo tempo que permite valorizar estes locais junto dos residentes.

“A primeira iniciativa em termos de eventos artísticos de inverno no Pico foi uma grande surpresa, porque triplicámos as visitas a espaços como o Museu do Pico e à própria Casa da Montanha e é muito bom ver que as pessoas deslocam-se a estes locais se existe algo que os incentive a visitá-los”, disse o diretor da associação MiratecArts, referindo que este projeto da associação faz parte “do calendário das Nações Unidas com o Mountain Partnership, para celebrar montanhas através da arte e cultura artística”.

O Montanha Pico Festival tem o apoio da Direção Regional do Ambiente, Câmara Municipal da Madalena, Museu do Pico e Parque Natural da ilha e Gare Marítima.

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