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RED BULL CLIFF DIVING: CORAGEM E... UMA (ENORME) DOSE DE LOUCURA

Campeonato de saltos aterra nos Açores, para uma etapa que promete ser de cortar a respiração



Para o comum dos mortais, a ideia de saltar desde o topo de um rochedo, a 27 metros de altura, com a água como ponto de aterragem e com a obrigação de pelo caminho fazer umas quantas habilidades não parece mais do que uma (enorme) loucura, que poucos certamente se atreveriam a tentar. Talvez por isso apenas uma pequena elite esteja disposta a fazê-lo, no circuito de saltos para a água mais radical (e com as mais incríveis paisagens) do Mundo. Falamos do Red Bull Cliff Diving, que durante a próxima semana (de quinta-feira a sábado) tem passagem marcada por São Miguel, nos Açores.

Ali estarão concentrados os melhores dos melhores, aqueles para quem a ideia de saltar nas condições acima descritas não é mais do que... uma mera formalidade. Alguns dos presentes são novatos, outros são autênticas lendas da modalidade. Como é o caso do colombiano Orlando Duque, que não deixou de partilhar a Record a sua alegria por estar de regresso aos Açores, um local onde venceu no ano passado, mas também que lhe relembra a exótica ilha que há anos chama de ‘casa’.

"O cenário é incrível e lembra-me um pouco o Havai, onde eu vivo e passo uma grande parte do ano. Mas não é apenas pela paisagem que sou fã desta etapa. O que marca mesmo a diferença é a oportunidade única de poder saltar diretamente das rochas, num verdadeiro regresso às origens. É emocionante, mas também muito mais exigente", confessa o saltador sul-americano de 43 anos, atualmente no 10º posto do campeonato, com 80 pontos, e que é um dos três saltadores que estiveram presentes em todas as temporadas do Red Bull Cliff Diving.


Boas memórias

Presente nos Açores estará também a mexicana Adriana Jiménez, vencedora da etapa do Texas, a única prova feminina esta época já disputada (em Bilbau, por condições adversas, apenas se realizou a masculina), e que tem uma ligação especial com a etapa portuguesa. Afinal de contas foi ali, no ano passado, que conquistou a primeira vitória de carreira no circuito.

"O ilhéu de Vila Franca do Campo ficou na minha lista de locais preferidos e estou certa de que vai ficar para sempre na minha memória, pois vivi um dos pontos altos do meu percurso nesse cenário. Espero este ano poder estar ao mesmo nível", admitiu a mexicana de 33 anos, que tal como todas as senhoras, irá saltar de uma rocha situada seis metros mais abaixo em relação à da prova masculina, nos 21 metros.



‘Live’ para todo o Mundo

No que à promoção e divulgação do circuito diz respeito, a Red Bull não olha a meios para mostrar a todo o Mundo aquilo que de espetacular vai suceder durante a etapa que se realiza nos Açores - tal como faz com todas as outras seis paragens que compõem a edição deste ano do Red Bull Cliff Diving.

Por isso, as finais do evento, com início agendado para as 12h30 de sábado – primeiro é disputada a decisão feminina e depois, às 13h00, a masculina –, serão transmitidas em direto no site oficial da prova, assim como na Red Bull TV, para lá dos canais oficiais da marca nas plataformas Facebook, YouTube e Twitch. E se não tiver a oportunidade de acompanhar o evento em nenhuma dessas opções em ‘live’, terá sempre a possibilidade de ver (ou rever) toda a ação através do site oficial da competição.

Opções não faltam para seguir mais uma etapa que promete ser de cortar a respiração. Para os saltadores em prova... e para quem assistir!

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