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Salvador Sobral e Sara Tavares são cabeças de cartaz do Azores Burning Summer



Salvador Sobral e Sara Tavares são os cabeças de cartaz da quinta edição do Azores Burning Summer Festival, que acontece a 30 e 31 de agosto, na freguesia do Porto Formoso, em São Miguel.


Pelo programa do Azores Burning Summer 2019 -- “o mais forte de sempre”, segundo o diretor artístico do festival, Filipe Tavares --, passam também Terrakota, Cais do Sodré Funk Connection, Tcheka, Mário Laginha e Jennie Bellestar, vocalista das The Belle Stars, que atuará com Adrian Sherwood, que se juntam aos cabeças de cartaz anunciados hoje, em conferência de imprensa.

O “primeiro e único eco festival da região” tem, também, uma programação ecológica, que arranca já esta semana com a transmissão, na Antena 1 Açores, de quatro ECO TALKS, debates que vão versar sobre os temas “O Futuro dos Recursos Marinhos”, “urbanismo e Ordenamento do Território”, “Gestão de Água” e “Educação – Novos Paradigmas”.

O festival, que tem, pela primeira vez, duas embaixadoras, as eco-ativistas Ana Milhazes e Catarina Matos, aplica, desde 2016, medidas de sustentabilidade ‘lixo zero’, que permitiram reduzir em 90% o consumo de plásticos descartáveis.

É coorganizado, desde o ano passado, pela Câmara Municipal da Ribeira Grande, que “desde a primeira hora” percebeu “o alcance deste evento diferenciador”, frisou o presidente da autarquia, Alexandre Gaudêncio.

“Este tipo de festival abriu os olhos também à autarquia para a questão dos resíduos”, afirmou, acrescentando que o município “já assumiu um papel dianteiro nessa questão” e vai abolir o plástico que não é reutilizável em todos os eventos.

Na conferência de imprensa esteve também presente a diretora regional da Cultura, Susana Goulart Costa, que destacou o “programa extremamente diversificado, muito versátil, que descentraliza a cultura, dentro da ilha de São Miguel”.

A responsável salientou, ainda, que este evento “associa três linhas que, para o desenvolvimento dos Açores, neste momento, são muito importantes”, como a “natureza, paisagens e ambiente”, o “investimento na atração turística” e as “ligação com as questões da cultura”.

Susana Goulart Costa afirmou ainda que o Azores Burning Summer traz uma “oferta que defende os interesses regionais e, ao mesmo tempo, os exterioriza através da dinâmica turística e cultural”.

O festival, organizado pela ARTAC, associação regional para a promoção e desenvolvimento do Turismo, Ambiente, Cultura e Saúde, em colaboração com a Câmara Municipal da Ribeira Grande, conta com o apoio do executivo regional, através das Direções Regionais da Cultura e do Turismo.

Pelas edições anteriores passaram nomes como Orelha Negra, Elida Almeida, Fogo Fogo e Capitão Fausto.

in 24.sapo.pt

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