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Dois queijos açorianos entre os melhores de Portugal



O concurso “Queijos de Portugal 2017”, promovido pela ANIL – Associação Nacional dos Industriais de Lacticínios, distinguiu ontem, em Lisboa, dois queijos açorianos como os melhores nas suas categorias, com outros cinco queijos da Região a receberem menções honrosas.
O queijo Azul, da Cooperativa Agrícola de Lacticínios do Faial (CALF) alcançou o primeiro prémio na categoria “Queijo Vaca Cura Normal”, enquanto o queijo Loural, da Cooperativa Agrícola de Lacticínios dos Lourais, de São Jorge, foi o vencedor na categoria “Queijo Ilha”.
No que respeita às menções honrosas, foram distinguidos o queijo Capelinhos, da CALF Faial, e o queijo Morião, da Quinta dos Açores, na categoria “Queijo Vaca Cura Prolongada”. Por sua vez, receberam menções honrosas na categoria “Queijo Ilha”, o queijo Beira, da Uniqueijo, e o queijo São Miguel, da Unileite.
Na categoria “Queijo para Barrar”, o queijo ValeFormoso Ervas e Alho, da Insulac, também teve direito a uma menção honrosa. 
A edição deste ano do concurso “Queijos de Portugal”, a nona no global, teve lugar na Feira Internacional de Lisboa (FIL) e foi disputada por 193 queijos, de entre os quais 20 dos Açores, distribuídos por um total de 21 categorias.
Após o anúncio e entrega de prémios, seguiu-se a degustação daqueles que foram eleitos os “Melhore de 2017”. 
Marcaram presença no evento, entre outros, o Ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, Luís Capoulas Santos, Luís Medeiros Vieira, Secretário de Estado da Agricultura e Alimentação, o presidente da Federação das Indústrias Portuguesas Agro-Alimentares (FIPA), Jorge Tomás Henriques, e o director-geral da ANIL, Paulo Costa Leite. 
Também presente na cerimónia de revelação dos vencedores, o Secretário Regional da Agricultura e Florestas, João Ponte, desafiou a distribuição de queijo em Portugal a apostar “ainda mais nas produções locais” e a indústria a acompanhar as novas tendências de mercado e as opções de escolha dos consumidores.
“É importante que a distribuição aposte ainda mais nas produções locais. É imprescindível que a indústria acompanhe as novas tendências dos mercados e as opções de escolha dos consumidores, que estão em constante evolução”, afirmou.
João Ponte considerou também fundamental que as indústrias encontrem nichos de mercado para os queijos locais, que valorizem o produto, mas também o leite ao produtor, “porque não há indústria sustentável que possa sobreviver sem produtores”.
“Portugal continua ainda a importar muito queijo e nem sempre valoriza as produções nacionais”, observou.
Actualmente, Portugal importa anualmente cerca de 51 mil toneladas de queijo, sendo os Açores responsáveis por 50 por cento do queijo produzido no país, ou seja, 29 mil toneladas.
Na óptica do titular da pasta da Agricultura, estes dados demonstram que há efectivamente boas oportunidades para os queijos açorianos conquistarem ainda mais mercado no todo nacional.

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