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O misterioso caso do navio fantasma que foi encontrado perto dos Açores

O Misterioso Caso do Navio Mary Celeste

Em 5 de dezembro de 1872, a tripulação do navio britânico Dei Gratia avistou, no Atlântico próximo aos Açores, o Mary Celeste à deriva, aparentemente abandonado. Ao embarcarem, encontraram tudo em ordem — provisões intactas, roupas arrumadas e carga de álcool desnaturado preservada — mas nenhuma pessoa a bordo. Apenas uma bomba hidráulica desmontada e a ausência do bote salva-vidas levantavam dúvidas.

A Viagem e o Desaparecimento

O Mary Celeste partira de Nova Iorque em 7 de novembro, rumo a Génova, com o capitão Benjamin Briggs, a esposa, a filha e sete tripulantes. Durante semanas, enfrentou mares agitados, mas o último registo de diário, em 25 de novembro, não indicava problemas. No entanto, menos de duas semanas depois, o navio seria encontrado sem tripulação.

Teorias e Mistérios

Ao longo de mais de 150 anos, surgiram várias teorias: motim, ataque de piratas, explosão de vapores de álcool, fenómenos naturais ou abandono preventivo. No entanto, nenhuma prova definitiva foi encontrada. O tribunal marítimo britânico chegou a investigar o Dei Gratia, mas nada ligou sua tripulação ao desaparecimento.

Uma Possível Explicação

Em 2002, a documentarista Anne MacGregor sugeriu que o capitão navegava fora de rota devido a equipamento defeituoso e, com as bombas hidráulicas entupidas, poderia ter temido inundação iminente. Assim, decidiu abandonar o navio próximo à Ilha de Santa Maria. Embora plausível, a teoria nunca foi confirmada.

Um Mistério que Persiste

O Mary Celeste continua a ser um dos maiores enigmas da história marítima, atraindo curiosidade de historiadores e entusiastas de mistérios. A ausência de provas concretas mantém viva a especulação sobre o destino da tripulação.

Fonte: Tricurioso

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