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Oito coisas a não perder na Terceira


Ilha número dois em número de habitantes, número um em número de festas, a Terceira é uma ilha tudo-em-um: tem praia, montanha, natureza, uma gastronomia surpreendente e um calendário de festas tão grande que pode servir de lençol. É também, ao que parece, um bom sítio para combinar a invasão do Iraque. Sejam quais forem as suas intenções, eis o que não pode perder, desde um passeio pelas entranhas de um vulcão, a experimentar a típica alcatra (que não designa um corte de carne mas um tipo de confecção), ou espreitar os imensos campos de futebol, perdão, de cultivo, que se avistam da Serra do Cume.










1 - Não perca a vista do Miradouro da Serra do Cume


Mesmo que tenha vindo à Terceira só para planear a invasão de um país árabe rico em petróleo, arranje tempo para subir à Serra do Cume (um nome curioso, tipo “Montanha do Topo”). A vista lá de cima vai fazê-lo lembrar-se do Senhor dos Anéis, uma colcha verde, um viveiro de musgo ou a maior concentração de campos de futebol do mundo.








2 - Visite as entranhas de um vulcão


O Algar do Carvão, um monumento criado pela mãe natureza há 3200 anos com a ajuda da lava de um vulcão entretanto adormecido. É o mais próximo que vai estar de uma encenação da Viagem ao Centro da Terra de Júlio Verne. A Associação Os Montanheiros gere este e outros espaços de interesse geológico. A entrada custa 6€ mas há um bilhete a 9€ que também permite a entrada na Gruta do Natal.


Durante a época alta (1 Junho a de 15 Outubro) o Algar é visitável todos os dias das 14.00 às 18.00.








3 - Um mergulho nas Piscinas Naturais de Biscoitos


Quem diz uma tarde, diz um dia. Ou vários. Estas piscinas naturais são esculpidas entre escoadas de lava e têm uma série de cantos e recantos para mergulhar ou ficar de molho – e têm, também, um desenho de Bart Simpson e outra arte pós-vulcânica. Os quiosques de apoio à zona balnear vendem várias especialidades locais: atente às queijadas e às compotas.

Dica: ali ao lado do mar estão as famosas vinhas de Biscoitos, uma cultura iniciada com o povoamento da ilha e recentemente recuperada. Procure os vinhos Magma e Muros de Magma, da casta verdelho, lançados este ano.







4 - Passeie por Angra do Heroísmo


Podíamos só dizer que a cidade tem desde 1983 a classificação de Património Mundial pela UNESCO. E pronto, agora vá à sua vida: passeie pelas ruas empedradas, admire as casas antigas, espreite a marina, suba ao Monte Brasil, e por aí fora. Mas eis duas paragens obrigatórias.

O Forno uma cápsula do tempo onde pode comprar sementes, bombons e chás a granel. Imagine uma Vida Portuguesa, mas a sério. Fica na Rua Direita.

O Forno: pastelaria e ponto de paragem obrigatória para provar a famosa D. Amélia, uma queijada muito doce e, como dizer?, alimentícia.

Jardim Público de Angra: ou Jardim Duque da Terceira. Um jardim clássico, dividido por patamares, ao lado do Museu de Angra e do Alto da Memória, um obelisco de homenagem à passagem de D. Pedro IV de Portugal pela Terceira.







5 - Percorra o Planalto


A ilha Terceira é a que tem a maior superfície plana do arquipélago. O planalto preenche grande parte do interior da ilha e pode ser avistado a partir da Serra do Cume. No entanto, passear pelas estradas regionais que ligam Angra a Biscoitos ao Altares (EN3- 1A) é uma das melhores maneiras de viver esta paisagem. Procure também indicações para a Canada João Borges. Vá devagar, parando para ver os bois e as vacas e não se admire se forem os animais a pará-lo a si no meia da estrada. Dito isto, conduza devagar.






6 - Uma tardada na Praia da Vitória


Há um areal de proporções algarvias e, no Verão, muita “animación”. Os bares e restaurantes de serviço estão adaptados às exigências dos turistas e à invasão benigna da base militar estadunidense. Isto para dizer: há chicken piri-piri, cachorros quentes e hambúrgueres.







7 - Não se vai embora da terceira sem provar uma alcatra, pois não?


É o prato típico da ilha e uma refeição obrigatória para toda a gente que pisa o solo terceirense. O nome “alcatra” não se refere a um corte de carne de vaca mas sim um prato cozinhado durante 12 horas numa espécie de alguidar de barro. Existem alcatras de carne e de peixe, sempre acompanhadas por massa sovada – a esponja para esta receita rica em molho. Antes de ser usada para cozinhar, a loiça de barro vai ao forno durante horas só com os molhos. É assim que o barro ganha cor e a comida, mais tarde, ganha sabor.
Vai querer provar a alcatra e vai querer fazê-lo num destes três sítios. Ti Choa,um restaurante familiar na Serreta comandado pela família Cardoso (prove o doce de vinagre); Caneta, um templo da gastronomia terceirense na costa Norte, em Altares; e no Boca Negra, um sítio castiço em Porto Judeu que também serve um famoso polvo que se come com pão – pela sua saúde não peça batata cozida a acompanhar e nunca, mas nunca, discuta o número de títulos do Sporting.







8 - Escolha bem onde ficar


Da paixão de um homem, Gilberto Vieira, nasceu o mais antigo e completo empreendimento de turismo rural dos Açores, a Quinta do Martelo.Tem vários alojamentos, um restaurante, uma mercearia e oficinas de todas as artes.Veja também a disponibilidade da Casa da Serretinha, um alojamento local com piscina e uma vista incrível em Porto Judeu, na costa Sul.



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