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A Calma e natureza da Terceira são destaque da revista Britânica “Wanderlust Travel Magazine”

Foto de Luis Godinho

Uma reportagem de oito páginas publicada no último número da “Wanderlust Travel Magazine”, uma revista de viagens britânica, oferece uma perspetiva diferente sobre o que pode ser a oferta da ilha Terceira numa altura em que se está a revolucionar o mercado turístico açoriano.

Segundo o repórter que assina o artigo, Graeme Green, “enquanto a movimentada ilha de São Miguel pode ser a atração principal dos Açores neste momento, a muito menos desenvolvida Terceira apresenta-se suavemente com a promessa de uma aventura mais selvagem”.

O ponto de partida da reportagem é o “Darwin Trail” um percurso de bicicleta concebido em 2012 por Tiago Fortuna, da empresa Comunicair, que se inspirou na passagem do cientista pela Terceira.

DI falou com Tiago Fortuna, que adiantou que a ideia da reportagem surgiu através de uma agência de viagens inglesa especializada nos destinos Açores e Cabo Verde, a Archipelago Choice. “Em maio surgiu esta proposta de reportagem, que julgo que mostra muito bem a Terceira”, resumiu.



O repórter parte de passagens do diário de Darwin, de 1836, para escrever sobre a ilha. “No Monte Brasil, olhando a abrigada baía de Angra, onde ancorou o Beagle, questionei-me sobre o que pensaria Darwin hoje sobre a cidade (de Angra), um local classificado como Património Mundial da Humanidade pela UNESCO, com uma próspera marina cheia de iates, barcos a motor e embarcações para observação de cetáceos, rodeada por ruas calmas, casas de estilo colonial e modernos restaurantes e bares”, pode-se ler.

Darwin passou quatro dias na Terceira, tendo a ilha sido a última paragem a caminho do Reino Unido, depois de uma viagem que o levou às Galápagos, Austrália e África do Sul.

O percurso parte de Angra iniciando-se realmente, em bicicleta, perto do Pico da Bagacina. Ao longo da viagem, podem-se avistar belezas como os Mistérios Negros, parar pelas Furnas do Enxofre ou desfrutar das areias da Praia da Vitória, entre outras experiências.

Sobre a ilha, Darwin escreveu que as pastagens, divididas por muros de pedra, o faziam lembrar do País de Gales. “Tive o mesmo sentimento de familiaridade”, adiantou o repórter, salientando que experiências como a da Furna do Enxofre, porém, deixam bem claro que a ilha é um local único.

in DI

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